ESG: Porque sua empresa deve se alinhar estrategicamente com a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa
O termo ESG parece estar em alta no mundo corporativo nos últimos anos. Trata-se de uma sigla em inglês que significa Environmental, Social and Governance, que se refere a práticas ambientais, sociais e de governança adotadas por uma organização para se alinhar a uma nova proposta de mundo, mais sustentável, menos desigual e mais consciente. Segundo o site do Pacto Global - Rede Brasil, o termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins.
O assunto tem ganhado as empresas devido à preocupação econômica, financeira e global com a Sustentabilidade, uma vez que o planeta tem dado sinais de que caminha para a escassez de recursos naturais, o aquecimento global já tem se tornado uma realidade, causando uma série de eventos climáticos atípicos e alarmantes. Até mesmo epidemias como a pandemia de Covid-19, chamam a atenção para que se repense o mundo como conhecemos, cujas desigualdades sociais e o desequilíbrio ambiental se tornam um terreno fértil para problemas graves, que prejudicam a todos, ainda que em escalas diferentes de acordo com as diferenças sociais e econômicas de cada região do globo.
Nesse cenário, a Sustentabilidade, o Social e a Governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, pressionando o setor empresarial e também os governos e organizações sociais a buscarem ações efetivas pautadas em ESG. Afinal, todos habitamos o mesmo planeta e seremos igualmente prejudicados, caso não haja nenhuma mudança, ou beneficiados, caso sejam adotadas medidas para mudar esse cenário.
Para que uma organização esteja alinhada com a ESG é preciso adaptar uma série de medidas, que podem não só impactar diretamente a sustentabilidade empresarial da organização, mas serem justamente o fator que vai levá-las a sobreviver em uma nova realidade que se desenha, conforme explica Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global neste artigo, publicado pela revista Exame.
Mas, o que fazer, efetivamente, para estar alinhado com ESG?
Não se trata de uma tendência passageira ou de uma sigla que está na moda. As ESG vieram para direcionar o mercado a novos rumos. Mais do que se alinhar a elas, é preciso promover práticas e políticas que ajudem na construção desse novo ecossistema econômico: com empresas, governos e instituições remando na mesma direção.
Para começar, a sua instiuição deve procurar saber sobre alguns pontos que regem a nova direção econômica mundial, como os 10 Princípios do Pacto Global e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mais conhecidos como ODSs.
Os 10 princípios do Pacto Global são relacionados a:
Direitos Humanos:
1 - Respeitar e apoiar os Direitos Humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência;
2 - Assegurar a não-participação da empresa em violações de Direitos Humanos;
Trabalho:
3 - Apoiar a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva;
4 - Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5 - Erradicar todas as formas de trabalho infantil em sua cadeia produtiva;
6 - Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego;
Meio Ambiente
7 - Assumir práticas que adotem uma abordagem preventiva e proativa para os desafios ambientais;
8 - Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental;
9 - Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis;
Anticorrupção
10 - Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o suborno.
Já os Objetivos do Desenvolvimento Social da ONU andam circulando em todas as rodas corporativas. Certamente, você já se deparou com eles por aí, representados em um mosaico, que reúne todos os objetivos de forma sintética e convidativa, convidando todos os representantes da sociedade a ter como norte esses objetivos em prol de um mundo melhor. Vamos nessa?
Cabe a cada organização, empresa ou entidade avaliar que ações podem ser adotadas dentro da sua área de atuação e contexto para se alinhar a esses novos princípios que prometem mover o mundo.
Como fazer da minha organização uma oportunidade para outras empresas que busquem esse alinhamento?
Mais do que uma tendência de mercado, a sustentabilidade e o meio ambiente são causas, que vem se tornando cada vez mais presentes e caras para qualquer pessoa ou organização consciente dos desafios mundiais atuais. Por isso, um dos caminhos para se tornar referência em Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Governança é utilizar a comunicação institucional como ferramenta.
Essa comunicação pode e deve ser dar de forma integrada, com ações em assessoria de imprensa, marketing de influência e redes sociais, seja promovendo ou aderindo campanhas, participando de eventos de referência e, o mais importante, dando visibilidade às ações que podem tornar a sua organização uma das referências nesses temas tão relevantes e atuais.
No Brasil, segundo o Pacto Global, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões, só em 2020. Se colocar à frente dessas ações pode tornar a sua organização promissora para receber investimentos nesse sentido ao mesmo tempo em que torna o mundo um lugar mais justo, equilibrado e sustentável.
A Atômica quer ir junto com a sua empresa por esse caminho. Quer trilhar com a gente? Entre em contato por aqui e conte pra gente o que sua organização tem feito!
