Como nano e microincluenciadores podem ajudar na sua estratégia de marketing de influência?


O marketing de influência chegou com tudo e já mudou os rumos da comunicação e do marketing no Brasil. Afinal, os criadores de conteúdo são os queridinhos do público - e também dos algoritmos - e podem trazer bons resultados com ações bem direcionadas. Influência é sobre fazer parte de uma comunidade, de modo que esse “fazer parte” tenha uma importância real. 

No entanto, engana-se quem pensa que o número de seguidores é a única coisa que importa em uma ação com influenciadores. Ao realizar um mapeamento de influencers, é preciso levar em consideração também a taxa de engajamento: a razão entre o número de seguidores e a média de interações com as suas publicações.

Ao levar em consideração essa taxa, você pode se surpreender. Um estudo realizado pela Later Blog chegou aos seguintes dados: nanoinfluenciadores entregam seu conteúdo para 33% dos seus seguidores, com 4% de taxa de engajamento médio por cada post. Por outro lado, macroinfluenciadores entregam seu conteúdo para 10% dos seus seguidores.

À medida que o número de seguidores aumenta, a taxa de engajamento pode diminuir. Microinfluenciadores (10 a 100 mil seguidores) apresentam taxa de engajamento de 2%; meso-influenciadores (100 a 500 mil seguidores) de 1,5% a 1,6%; macroinfluenciadores (500 mil a 1 milhão de seguidores), de 1,2% a 1,3%; e megainfluenciadores (mais de 1 milhão de seguidores), de 0,8% a 1,4%. 

O algoritmo das redes sociais atua de forma a não entregar o conteúdo que o influenciador posta para todos os seus seguidores. A taxa de engajamento tende a agir de forma inversamente proporcional ao número de seguidores. Na maioria dos casos, quanto maior um creator é, menor é a taxa de engajamento, e vice-versa. 

 

Quais as vantagens de trabalhar com nano e microinfluenciadores?

De acordo com uma pesquisa de Marketing de Influência de 2023 do Influency.me, os micro e mesoinfluenciadores, com perfis entre 10 mil e 500 mil seguidores, são os mais procurados pelas marcas na hora da contratação.

Isso se deve ao fato de que creators maiores costumam cobrar valores mais altos e têm taxa de engajamento menor. A formação de um casting de microinfluenciadores engajados pode ser uma ótima opção para gerar resultados dentro de um budget limitado.

Porém, se o público-alvo da marca for específico, vale considerar contratar influenciadores pequenos que estão dentro do mesmo segmento da empresa. Esses creators possuem menos seguidores, mas conversam exatamente com o público que a marca precisa atingir.

Tendo em vista um influenciador muito grande, ele pode ser seguido por um número expressivo de pessoas que não apresentam exatamente um interesse em comum, mas apenas o desejo de acompanhá-lo. Contratá-los pode funcionar para empresas que possuem um produto com um público-alvo muito expandido.

O Brasil é o primeiro no ranking mundial de países em que o influenciador é mais relevante para a decisão da compra, segundo pesquisa da Statista e HootSuite, ficando atrás apenas da indicação de amigos e familiares. E um influenciador menor acaba se aproximando mais ainda da percepção de confiança que depositamos em amigos e familiares, pois seu público se sente mais próximo dele do que de creators muito grandes. Portanto, a conversa com o público é mais íntima e, portanto, passa mais credibilidade.

 

Quer entender como trabalhar seu projeto com micro e nano-influenciadores? Fale com a nossa equipe!


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